Neste dia de renascimento, um carrossel e um balão flutuam no tempo e nos espaços que te eram caros.
Obrigada pelas inúmeras mensagens e formas de estar perto em tempos de novos rituais.
Esta eleição é um embate histórico entre visões de mundo. Entre concepções de vida e seus sistemas de valores. Você vai eleger (etimologia: escolher) em que mundo seria concebível viver.
Chega de ficar interpretando o que todos sabemos: só falar de cu é fixação em cu, só falar de gay é inquietação com o tema, só falar de pinto é tara em pinto, pedir para milhares de pessoas te saudarem com um imbrochável é puro pânico de brochar — Texto de hoje (07/09) na
@folha
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Quando você me ajudava a sair de uma saia justa com um comentário despretensioso que só você sabia tirar da manga ou quando topava tomar um spritz sentado nas pedras em frente àquele lago só para me agradar, eu dizia: “O que seria de mim sem você?”.
Hoje é dia do aniversário e por isso celebramos a memória de
@ccalligaris
. Receba este pequeno presente. Saudades imensas e infindáveis, MH.
Ilustração de Veridiana Scarpelli.
Este segundo turno da eleição 2022 no Brasil é um embate histórico entre visões de mundo. Entre concepções de vida e seus sistemas de valores. Você vai eleger (etimologia: escolher) em que mundo seria concebível viver.
Ontem o escritório me informou que ganhei um fã clube. Ainda sem entender, mas achei no mínimo, curioso. E sutilmente engraçado. Obrigada
@acervo_homem
. Um abs, MH.
"Marília morreu. Arruma uma foto com ela e posta já. Vai bombar." "Você viu o Paulo Gustavo? Gentee. Acha aquele vídeo com ele, dispara em todas as redes." "Não temos foto com ela? Tudo bem, vai no genérico, uma homenagem, RIP, tipo isso." "Alguém morre e a gente viraliza."
Para mim, escrever essa coluna vai ser como subir em um coreto, em que eu posso ir até lá e tocar o meu instrumento, posso falar sobre o que eu quiser. Obrigada pelo espaço,
@folha
.
Para mim, uma aula nunca teve como objetivo ser totalmente compreendida. Em uma aula cada um pega o que lhe convém. Mas não podemos dizer que tudo convém a todo mundo.
Todos os pactos são possíveis. Não tem o mais certo ou mais errado, mais moral ou mais imoral. Tem aquilo que é bom pra mim, pra você, e todos nós - os adultos na sala.
O pequeno ser evolui na conquista do seu próprio contorno e da existência da alteridade, assim como da distinção entre o banheiro e a sala, o privado e o público.
Bolsonaro é o tipo de cara que no fundo todos gostaríamos de ser. No fundo, ou no passado de nós, todos fomos um bebê narcisista que se via como o centro do mundo e acima da lei. Aliás, que lei?
A gente vive um apelo para um retorno pré-moderno. É a defesa da família, Deus, militarismo e armamento. É a mesma estrutura piramidal, patriarcal. E isso a gente não suporta. Entendo a angústia, porque é algo organizativo de alguma maneira. Mas isso não se sustenta mais.
Como sabemos, o tempo não existe. Ele é uma daquelas criações humanas que nos amparam, ao nos localizar em eixos imaginários —como os tabuleiros com reis, deuses, ricos ou demônios, bandidos, monstros.
Não sei vocês, mas eu assisto maravilhada à coragem e à tenacidade de um ser humano que escolheu dedicar quase todas as horas da sua vida para se tornar um atleta.
Bipolaridade não é apenas uma alternância entre altos e baixos de humor. É uma montanha-russa emocional que desafia a própria essência da estabilidade.
Agora monta em cima e vai. Sai rasgando o pneu e se sentindo muito macho. Com o vento na cara. Que delícia. Aquela sensação de prazer, de força, de potência, se sentindo Alexandre, o Grande, em seu cavalo.
Carnaval vai além de uma simples festa. É um momento dionisíaco que nos leva a refletir sobre o paradoxo entre proteção e diversão, cuidado e entrega total. Segue o fio. 🧵
A cultura molda nossa sexualidade, influenciando nossas fantasias e desejos. Num mundo de narrativas complexas, é essencial questionar e reconhecer como cultura molda nossa forma de se relacionar e como podemos desafiar essas construções.
O encontro entre trauma e transtorno mental é como uma colisão que desarranja nossa história. O excesso de vivência que caracteriza o trauma pode desconstruir o que construímos com tanto esforço em nossas vidas. Entender essa interseção nos ajuda como lidar e curar.
Acreditar numa linha e num sentido nos apazigua. Tenho uma topografia e um projeto: estou aqui e vou para lá. Assim, a gente materializa e conta o tempo. No entanto, Einstein já disse: a diferença entre passado, presente e futuro é apenas uma persistente ilusão.
É como se tivesse um candidato que joga o jogo e outro que sabota o jogo. É como se tivesse um cara que joga e outro que pega a bola, rasga, fura, destrói a rede, compra juiz, mata juiz e ameaça.
Os últimos anos não têm sido fáceis para nossa pobre nação. Mas foram nestas inesquecíveis eleições de 2022 que chegamos ao ápice do faroeste bala na agulha e na cara do outro.
Às vezes a gente ama e ao mesmo tempo se maltrata nesse elo. Existe um amor patológico, onde o que você deseja te faz sofrer e te coloca em um lugar do masoquismo primário, como diria Freud, um lugar essencial para o humano.
#Live
| Eu estou aos prantos —quem não? Hoje acontece um papo ao vivo no instagram com Letrux com o tema “Transtornados. Estamos aos prantos?”. Esperamos vocês, a partir das 20h.
Neste 11 de agosto, Dia do Estudante, faça parte dessa história e assine a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!
O Messias não veio, não está e não virá. O homem inventa deuses há milênios e essa criação tem lhe ajudado a encontrar amparo e a destruir coisas. – Texto de hoje na
@folha
. Edição digital e impressa. Ilustração:
@lucianosalles
Primeira vez que reparo: Twitter me pergunta o que está acontecendo. YouTube diz para contar uma história. As outras redes também tem essas chamadas quase carentes pra gente participar e falar de absolutamente (quase) tudo?
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@ccalligaris
tinha uma tese curiosa: “Veja a frase ‘O Brasil não é para principiantes’. Isso supõe que a nossa malandragem nos torna especiais e só interpretáveis por especialistas. Pelo contrário: o Brasil é para amadores e principiantes.
E se for em grupo então? Aí é mais tesão. Somos imbatíveis. E vamos conquistar o mundo. Mete fundo, garoto. Vai, vai. Aqui tem muita testosterona. Sai cortando. Arrebenta.
Perguntaram do motivo de não seguir ninguém. Penso que é injusto seguir um e não seguir todos. Não utilizo no dia a dia. Apenas pra dialogar com vocês. E assim vamos...
Uma vez a humanidade assistiu atônita a um grande massacre de corpos e coisas. Assistiu porque tinha ferramentas melhores para assistir e matou porque tinha tecnologia melhor para matar.
Eles sintetizam cruamente nossa estreita missão: nascer, reproduzir, morrer. Receber a vida, unir-se com alguém para transmiti-la, sair da vida. E partilhamos essas experiências, densas, com os outros humanos.