Minha análise
sobre as manifestações saiu na capa do
@Estadao
de hoje 👇
O extremismo estratégico para inviabilizar a eleição
Bolsonaro passou a dispensar o apoio dos segmentos mais moderados, se afastando do 'cidadão de bem' para se aproximar do 'patriota' (+)
Ao realizar pesquisas com apoiadores de Bolsonaro, identificamos 16 perfis de eleitores, todos atravessados pela ideia de “cidadão de bem”. A noção de "cidadão de bem" atraiu potenciais eleitores a partir do repúdio à corrupção, seja moral ou política. (+)
Em 2020, Bolsonaro passou a dispensar o apoio dos segmentos mais moderados, se afastando do “cidadão de bem” para se aproximar do “patriota”. O “patriota” é aquele capaz de “dar a vida pelo País”. (+)
São os apoiadores mais radicais que consideram para si desfechos como matar, morrer ou mesmo ser preso, seja em nome da “pátria”, da “liberdade” ou daquele que consideram um “mito”. (+)
Nossas pesquisas recentes identificam os atos de 7/9 como o ápice das manifestações “patriotas” e como a continuidade de um processo iniciado com as manifestações de 15 de março de 2020. Bolsonaro vem testando e aperfeiçoando nas ruas e nas redes um “extremismo estratégico”. (+)
Em 18 meses, foram ao menos 18 atos e manifestações em diferentes capitais, sem contar eventos de menor proporção. A cada manifestação, os “patriotas” têm não apenas testado os limites da democracia, mas novas formas de insurgência no espaço público e no ambiente digital. (+)
O uso de motocicletas, caminhões, carretas, tanques de guerra e aeronaves são parte dessa tecnologia que conta ainda com o aperfeiçoamento de estratégias de comunicação digital. (+)
Bolsonaro conseguiu os votos necessários para vencer as eleições apelando para o “cidadão de bem”. Com o “patriota”, ele avança em sua ameaça de inviabilizar o processo eleitoral. (+)
@kalil_isabela
@Estadao
Pra que serviriam 3 aviões roubados? Que proporção de boiada a passar necessitaria da atração total para um evento como o 7 do brumário? Importação, exportação?
Só pensando aqui.🤔