de ocupação, colonização e apartheid. Ao cancelar a sua participação, você evitará o uso de sua arte para encobrir os crimes de Israel (...) Nossas lutas LGBT e feministas não existem no vácuo. Das favelas brasileiras à faixa de Gaza, da luta de negros e negras nos EUA+
Linn em 2018 protagonizou um negócio INCRÍVEL: abriu mão de receber um prêmio e de um cachê em Israel.
Na época, nada menos que Angela Davis escreveu à Linn em apoio a decisão
A carta dizia:
"Os palestinos e palestinas têm lutado por décadas contra o brutal regime israelense+
ao movimento antiapartheid da África do Sul, estamos juntas lutando por liberdade, justiça e igualdade"
O BDS, q é o chamado por Boicote à Israel formado pelos movimentos sociais palestinos fez uma reportagem bem interessante também:
Em um texto nas redes, Linn lançou a braba na época: Disse que aderia ao boicote artístico como "forma de protesto contra Israel e suas políticas genocidas sobre a Palestina".
O que chama ainda mais a atenção é que Linn da Quebrada aderiu ao boicote em um momento fundamental - e bastante difícil.
No mesmo período, artistas com carreiras muito mais longas (e bem mais tranquilos financeiramente) resolveram ignorar os pedidos de boicote e ir fazer shows
em Israel, ignorando pedidos e cartas pessoais de Roger Water e o Bispo Desmond Tutu, por exemplo.
Eles NEM RESPONDERAM esses pedidos. Quem é que ignora o Bispo Desmond Tutu, herói do povo sul-africano na luta contra o apartheid, pelo amor de deus???
E ainda por cima, foi também no mesmo período em que um deputado brasileiro ligado às pautas LGBTQIA+ se jogou no PinkWashing (recomendo pesquisar o termo) e fez uma excursão por Israel, minimizando o apartheid e o genocídio palestino.
(Não vou citar nomes pra não criar treta, mas vamos dizer que é um deputado que tbm participou de um BBB...)
Enfim, coragem demais!!! Minha torcida já tá decidida.